Idosos envolvidos em relacionamentos românticos, com bons vínculos afetivos, têm uma melhor qualidade de vida, defendem os médicos com base em pesquisas recentes. Ou seja, namorar — em qualquer fase da vida, mas sobretudo depois dos 60 — também pode ser remédio.
Numa sociedade em que tudo parece ar depressa demais, ainda há romances que começaram há quase cinco décadas e continuam inabaláveis até hoje. É o caso de Simon e Ângela, casados há 49 anos e pais de sete filhos.
Ângela Wajntraub destaca:
“Combinamos muito. Ele gosta muito de dançar e eu amo dançar. Domingo agora, no Bar Mitzvah, como dançamos! É tão difícil encontrar um lugar para dançar face to face, rostinho colado.”
A geriatra Thais Bortholini explica que o contato afetivo regula e estimula a liberação de substâncias como a ocitocina — também conhecida como hormônio do amor —, que promove relaxamento, sensação de pertencimento e até ajuda no controle da pressão arterial.
“É um impacto real, biológico e positivo no corpo”, ressalta.
Hoje, a Organização Mundial da Saúde já reconhece a sexualidade como um aspecto fundamental da saúde integral da pessoa idosa.
Casais com mais de 60 anos estão redescobrindo o prazer de se apaixonar, namorar e viver novas histórias. Nessa fase da vida, o amor pode ser mais tranquilo, mais maduro e, muitas vezes, mais verdadeiro.
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