O comércio varejista espera um movimento de mais de R$ 2,7 bilhões neste Dia dos Namorados, 12 de junho. A previsão é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Mesmo sem namorado, a estudante Esther Costa faz questão de comemorar a data com os amigos. “Combinei de encontrar a minha amiga pra gente ir pra balada, fazer compras. Acho que não necessariamente a gente precisa ter um relacionamento pra ser feliz”, explica a jovem.
Já Luiz Henrique Nobre está namorando há 11 meses. A escolha do presente este ano foi fácil. “Ela me mandou a foto do que queria e eu vou comprar para ela. É uma comemoração dupla, porque a gente vai fazer um ano de namoro e vai comemorar o Dia dos Namorados”, diz o estudante.
O comércio varejista brasileiro espera uma movimentação de R$ 2,75 bilhões para o Dia dos Namorados, um aumento de 3% na comparação com o mesmo período do ano ado.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio, esse cenário acontece por conta da queda no desemprego e do aumento da renda dos brasileiros, que vêm compensando a inflação e a alta dos juros, como explica o economista da CNC Fábio Bentes.
“O mercado de trabalho está com uma conjuntura bastante dinâmica em 2025, uma taxa de desemprego baixa para padrões históricos brasileiros e um aumento da massa de rendimento de 7%, já descontada a inflação. Então, é uma data em que o varejo conta com essa movimentação do mercado de trabalho para realizar vendas”.
Segmentos mais populares 3t3948
Entre os segmentos que mais devem faturar na data está o de vestuário, calçado e de órios, com 40% do rendimento total previsto. Na segunda posição vem utilidades domésticas e eletroeletrônicos, seguido por farmácias, perfumarias e cosméticos.
Por outro lado, outros dois segmentos devem ajudar a frear o aumento das vendas, principalmente segmento de informática e comunicação e de livrarias e papelarias.
“Esses dois últimos casos podem ser atribuídos a um rearranjo do varejo brasileiro. Eles têm sido absorvidos pelo comércio eletrônico, pelo segmento de hiper e supermercados. São segmentos que vêm caindo em termos de datas comemorativas do varejo já há anos”, finaliza Fábio Bentes.
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